domingo, 26 de maio de 2013

O Tiunfo da Morte : Pieter Brueguel

 
 
Obra inspirada pela precária condição humana, diante do inevitável desfecho, no século XVI.
Detalhes:


 

domingo, 19 de maio de 2013

Chico Buarque: Trocando em Miúdos (1978)



No Brasil, até o ano de 1977, quando foi legalizado o divórcio, as separações conjugais constituíam, no máximo em "desquite", que permitia a separação dos corpos, mantendo o vínculo matrimonial, conforme determinação da Santa Igreja, desde os tempos do Império no Brasil. Ou seja, há apenas uma geração, os casais eram regidos por leis inspiradas na religião dos tempos de D. João VI e D. Pedro I.  

Alguém se lembra do "É o Tchan"? E você, chegou também a cantar "...delícia! delícia! Assim você me mata! Ai, se eu te pego, ai, ai...", do Michel Teló? Essas porcarias proliferam como uma praga, e se propagam como uma epidemia de sarampo, com a mesma velocidade. Modismos que desaparecem tão rápido como surgiram, no esquecimento absoluto. Puro lixo consumido por retardados.
Muito diferente do que me lembro dos anos 70, quando esperávamos ansiosos pelos novos discos do Chico Buarque, com composições maravilhosas, que por gerações, ao contrário de Teló, continuarão sendo lembradas. Eram letras elegantes, simples e inteligentes, sofisticadas.
Talvez comemorando os avanços legais referentes ao divórcio, em 1978 Chico compôs "Trocando em miúdos", música na qual descreve as dores de uma separação, mas sem ar de tragédia como no passado, e sim como um acontecimento triste, a ser superado, conforme a mentalidade de então. Acontece que os censores da época, enxergavam códigos subversivos secretos em toda parte, e a música faz menção a um livro de Pablo Neruda: "Devolva o Neruda que você me tomou, e nunca leu". Para quem não sabe, Neruda era poeta e diplomata chileno, comunista histórico; abriu mão da candidatura à presidência de seu país em favor de Salvador Allende, que após eleito, foi deposto e morto por Pinochet (o  homem mais injustiçado do século). O fato é, que essa simples menção a Neruda foi o suficiente para a censura proibir a canção. Ao tomar conhecimento do motivo estúpido da proibição, Chico argumentou com os censores que não havia risco nenhum de subversão, pois, conforme a própria música afirma, ela levou o livro, mas não leu. Para nossa alegria, a música foi então liberada.

sábado, 4 de maio de 2013

O Câncer é a tristeza das células



Pequenos trechos foram apresentados, mas nada se compara à declamação, na íntegra, pelo autor, ninguém menos que Vinícius de Moraes. Para quem tiver 12 minutos (e não for um idiota), uma experiência maravilhosa, sobre a vida e o medo de predê-la.