É muito oportuno rever o filme Guerra dos Mundos, com Tom Cruise (2005), baseado no livro de H. G. Wells. O que ele me apresentou de mais apavorante, não foram os monstros extraterrestres, mas sim o comportamento desorganizado da multidão diante da falência das instituições, da ordem, do poder público constituído. Um cenário no qual uma pessoa mata outra pela posse de um carro, ou por um pão, sem medo de ser responsabilizada ou punida, pois o caos está instalado. Acuado pelo medo, um indivíduo até então "normal", avança o carro sobre manifestantes "pacíficos", provavelmente não porque deseja matá-los, mas sim porque não deseja morrer. Para quem acha que a polícia foi violenta, temos agora o primeiro morto nas manifestações, o estudante Marcos Delefrate de apenas 18 anos. Ele foi morto pela "pacífica" baderna, não pela "violenta" polícia.
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Manifestações: O Primeiro Morto
É muito oportuno rever o filme Guerra dos Mundos, com Tom Cruise (2005), baseado no livro de H. G. Wells. O que ele me apresentou de mais apavorante, não foram os monstros extraterrestres, mas sim o comportamento desorganizado da multidão diante da falência das instituições, da ordem, do poder público constituído. Um cenário no qual uma pessoa mata outra pela posse de um carro, ou por um pão, sem medo de ser responsabilizada ou punida, pois o caos está instalado. Acuado pelo medo, um indivíduo até então "normal", avança o carro sobre manifestantes "pacíficos", provavelmente não porque deseja matá-los, mas sim porque não deseja morrer. Para quem acha que a polícia foi violenta, temos agora o primeiro morto nas manifestações, o estudante Marcos Delefrate de apenas 18 anos. Ele foi morto pela "pacífica" baderna, não pela "violenta" polícia.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
A estratégia vitoriosa hoje utilizada pelo MPL, e demais, de impedir o livre trânsito em vias públicas foi testada e teve eficácia comprovada em dois episódios recentes que afetavam as normas de conduta de motoristas de caminhões e motoboys. Estes fizeram o Governo covardemente recuar em aplicar as novas normas ao bloquearem vias públicas, a estratégia vitoriosa agora é sobejamente utilizada em nosso dia a dia. A covardia alimentou o monstro.
ResponderExcluirSem entrar no mérito do movimento, apenas o vejo como produto de uma sociedade "abusada" a séculos por governantes ineficientes, arbitrários, autoritários e corruptos. Agora que foi descoberto um meio de dar o troco sem receio de punição estão a fazê-lo, de forma idêntica, por meio arbitrário, autoritário e violento.
Zito.