É um dos mecanismos mais primitivos e ineficazes. Como seu nome indica, trata-se simplesmente de negar o fato real, visto ou conhecido. A negação evita que o indivíduo entre em contato com aspectos dolorosos da realidade, mas costuma ser frágil como argumento, e muitas vezes, contraditório. Comum em crianças, nesta fase considerado normal. Exemplo: ao ser acusado do roubo de um objeto (sendo culpado), o menino diz; “Não está comigo! Eu achei no chão e o dono da loja me deu!”. Em adultos perturbados, a negação da realidade pode ser acompanhada de delírios e alucinações, num processo psicótico. Importante perceber que estas negações não são escolhas voluntárias, mas mecanismos psicológicos não muito conscientes pelo sujeito, diferente do que ocorre no meio “criminal”. A polícia, e os psiquiatras, conhecem muito bem o valor de não perguntar, pois uma negação do tipo “não fui eu!”, fornecida antes da pergunta cabível é altamente sugestiva de negação.
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Muito bom. Quero mais. Magali Manzano Ferreira
ResponderExcluirAaaaa desculpinha esfarrapada. Agora é assim, se está triste, toma um remedinho que vc fica bem. Terminou com o namorado? Toma outro remedinho que vc fica bem. É gay? Toma remedinho e faz terapia que vc fica bem. Come on!
ResponderExcluirNegação é falta de vergonha na cara, falta de encarar a dolorosa verdade de frente.
Desses que vc atende, aposto um blog ativo que uns 3% são casos patológicos mesmo.