quarta-feira, 9 de maio de 2012

Provas da existência Deus: 05- Beethoven



Sonata para piano, opus 27, nº2, "Ao Luar".
(ouvir de olhos fechados e sem pressa, ou não ouvir)


1801: em algum lugar da Áustria, por algum motivo que nunca saberemos, Beethoven sentiu algo. Consigo imaginá-lo fechando os olhos, ao mesmo tempo em que transmite esse sentimento a um papel, através de uma partitura. Duzentos anos depois, eu fecho os meus olhos e, através de sua música consigo “sentir” o mesmo que ele.
Que estranha magia é esse negócio de música. Não tem materialidade, não posso tocá-la nem vê-la, e no entanto, ela possui essa capacidade de me emocionar. Onde fica guardado esse sentimento? Está na partitura, na mente do autor, no arquivo de MP3? Quando desligar o som, para onde irá? Não seria o meu corpo, como uma vitrola, que durante um breve tempo produz uma música? E quando eu morrer, será que essa música desaparecerá? Ou continuará tocando de vez em quando, sendo ouvida e influenciando os sentimentos das pessoas a quem eu amei?

Aquele que tiver ouvidos para entender, entenda.

4 comentários:

  1. Maria Betânia09 maio, 2012

    Sabe o que é estranho?Você.kkkkkkkkkkk

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  2. Mauricio eu gosto do seu blog. Eu ouvi e assisti o filme dele sobre sua estória. É fantástico. Você pegou leve nesse post, rsrsrs

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  3. Doutor, é privilégio de poucos apreciar a música clássica.
    No entanto, ADÁGIO, de Albinoni em arranjo de Órgão e Cordas é monumental e inigualável. Também um gênio, porém pouco reconhecido.

    Não por acaso, Cioran afirmou que a vida só era suportável por existir a música de Bach.

    Zito....abç

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  4. Não sei se copiou o texto de algum lugar ou se é de autoria sua, mas quero parabenizar a quem escreveu, pois enfeitou ainda mais a música da vida com esta poesia!

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