Quem trabalha na Funai, sabe que os índios, os “bons selvagens” de Rousseau, continuam hoje praticando o canibalismo, da mesma forma que foi descrito por Hans Staden, no século XVI. Sabe-se que os cintas-largas e outras 20 etnias comem carne humana, quase sempre por vingança e escondidos das autoridades. Em 2009, o deficiente físico Océlio Alves, de 21 anos foi morto e comprovadamente devorado por índios da etnia culina, na cidade de Envira a 1.200 Km de Manaus; dos acusados, 7 estão foragidos e um foi inocentado por “falta de provas” (observe que ele havia comido as provas).
Além de comerem pessoas, os índios costumam matar bebês recém-nascidos com a mesma desenvoltura que nossas mulheres usam anticoncepcionais orais. Filhos de mãe solteira, gêmeos, portadores de pequenas deformidades congênitas, e outros (determinados pelas mais estranhas tradições tribais), são enterrados vivos ou abandonados na mata para ser devorados por animais selvagens. O infanticídio é prática avalizada pela tradição indígena.
No passado, discutia-se se índios eram seres humanos ou animais. A Igreja Católica questionava se eles possuíam alma ou não. Essa desconfortável discussão não terminou, afinal, se eles são brasileiros, estarão acima da Constituição, que garante o direito à vida? As autoridades evitam emitir posições oficiais, mas a bancada evangélica acusa o governo de cruzar os braços e não proteger essas crianças, e pressiona o Congresso a discutir a “lei Muwaji”, contra o infanticídio.
Enquanto isso, a medicina dos brancos traz de avião, para ser operado no Hospital São Paulo, uma criança ianomâmi, para correção cirúrgica de um pequeno defeito congênito nos genitais. Após o sucesso da operação, um esforço gigantesco que mobilizou uma enorme equipe, a criança foi levada de volta à aldeia. Em menos de uma semana, seus avós a mataram, alegando que estaria “impura aos olhos dos deuses”. Acompanhei pessoalmente o desenrolar dessa tragédia.
Saiba mais: http://leimuwaji.blogspot.com/