sábado, 21 de janeiro de 2012

Gravidez psicológica




Gravidez “psicológica”, pseudociese, é uma condição doentia reconhecida pela medicina. Costuma afetar mulheres muito problemáticas. Recentemente, ganhou notoriedade o caso da pedagoga Maria Verônica Santos, que afirmava estar grávida de quadrigêmeos, e posava alegremente para fotos, com uma barriga falsa, artificialmente gigantesca. Quem ela pensava que ia enganar? Até onde ela achou que chegaria? Não é preciso ser muito inteligente para perceber o quão grotesca é essa farsa. É um caso de uma mulher infeliz, que merece tratamento. Pseudociese não deve ser confundida com falsa notificação de gravidez, recurso muito comum, geralmente utilizado por mulheres frustradas, com o objetivo de chamar a atenção dos homens que perderam, ou simplesmente perturbá-los. Muitas tem objetivo de conseguir vantagens financeiras, o famoso golpe “do baú”, que garante o sustento de muita mulher incompetente, profissionais em viver disso. Doença e mau caráter são coisas diferentes. Condição biológica por natureza, a pseudociese acomete mulheres e animais. Já acompanhei alguns casos humanos. Curiosamente, em minha amostragem, ultimamente este fato tem sido mais comum em cadelas.

4 comentários:

  1. Essa gravidez imaginária pode surgir por
    uma série de fatores como a vontade de
    ter um filho e o organismo não conseguir
    conceber, pressão da família, medo inconsciente desta responsabilidade, baixa
    auto-estima, sentimentos de rivalidade
    intensa, pouca capacidade de lidar com as
    frustrações e insegurança, e muitas delas
    vêem como forma de construir um relacionamento duradouro e estável.
    Mas...
    Existe também episódio de gravidez psicológica em homens, que passam a ter
    todas as sensações, sentimentos e ansiedade da mulher grávida, que na psicologia dá-se o nome de síndrome de Couvade
    (termo francês que designa o costume
    difundido entre indígenas da América da
    África do Sul e tribos da Costa Ocidental
    da África, segundo o qual o pai, depois
    que a mulher dá a luz, não pode trabalhar
    nem comer certos alimentos, no período
    conhecido como resguardo), não sendo,
    porém caracterizada como uma patologia
    em si, onde há mudanças físicas e psicológicas, como afirma a terapeuta Jerusa
    Figueiredo Netto:
    “Eles negam, mas é verdade. Os sintomas também demonstram a necessidade
    que muitos têm de se tornarem pais. A
    ansiedade aliada a uma forte ligação
    afetiva e emocional com a mulher, acaba transferindo para o marido uma sé-
    rie de sensações que nos acostumamos
    a ver somente na figura feminina. Mas é
    perfeitamente possível – e normal – que
    aconteçam entre homens”.(Figueiredo
    Netto.
    Em suma, a mulher tem que se sentir
    amada mesmo não gerando filho algum...

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  2. "Antes de pré-julgar a mulher que se disse grávida de quadrigêmeos, precisamos estabelecer que não conhecemos o histórico, tanto de saúde quanto psíquico, dela.

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  3. penso que o quadro deve ser bem grave, pois a mentira seria logo desmascarada, e ela seria exposta ao ridículo em rede nacional..e mesmo assim foi em frente...agora o caso já é jurídico tb....

    quanto às golpistas, penso que uma situação que era considerada a maior vergonha para mulher (engravidar fora do casamento), se tornou uma ferramenta de sustento principalmenmte para aquelas que "pegam" trouxas bem ricos....haja vista os jogadores de futebol......sgc

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  4. Como veterinário, posso afirmar que a gravidez psicológica é muidto frequente na pratica do consultório (mais comum em vira-latas com baixa-auto estima)
    Fábio

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