sexta-feira, 2 de março de 2012

Será verdade que o homem esteve na Lua?


Um texto forte. Uma estória real, que não é para qualquer um: de como um famoso cosmólogo Russo conseguiu cálculos reveladores e extraordinários.

Os mistérios do universo desconhecem limites. A humanidade levou séculos para completar o mapa do mundo e até hoje persiste a discussão do local exato do jardim do Éden, de onde foram expulsos Adão e Eva. Dizem que o homem chegou até a Lua, mas muitos duvidam da veracidade desse fato. Alguns argumentam que tudo não passou de uma montagem com truques cinematográficos, para impressionar os Russos no auge da Guerra Fria. Certa vez, ouvi um argumento muito forte na defesa dessa posição. Como teria o homem atravessado o céu em suas espaçonaves, sem deparar com Anjos e Santos, com o paraíso celeste, sem fazer sequer um contato visual com Deus?

George Gamow, nascido em Odessa, em 1904, desde criança demonstrou interesse por ciências. Ficou fascinado por um microscópio que ganhou do pai, e que usou para estudar o processo da transubstanciação. Depois de fazer a primeira comunhão na Igreja Ortodoxa Russa Local, correu para casa com fragmentos do pão e gotas do vinho, colocou-os no microscópio e comparou com fragmentos de pão e vinho comuns. Não encontrou evidências que a estrutura do pão e do vinho tivessem se transformado no corpo ou sangue de Cristo. Mais tarde ele afirmaria: “nesse momento, me tornei um cientista”. A partir daí, tornou-se um físico ambicioso, conseguiu fugir para os EUA, ingressando na Universidade George Washington, onde passou a estudar os mistérios da criação, a formação de núcleos atômicos e sua relação com a origem do Universo, na ainda nascente teoria do BigBang.

Em seus estudos cósmicos, conseguiu dados inquestionáveis da distância da morada de Deus. Esse resultado se baseou no fato de que em 1904, quando estourou a guerra russo-japonesa, as Igrejas de toda Rússia se mobilizaram em preces maciças pedindo a destruição do Japão. Todos nós sabemos que, embora ortodoxos, os Russos dos tempos do Czar eram Cristãos devotos, rezavam para o Deus verdadeiro, enquanto os japoneses, ateus e xintoístas, acreditavam na divindade de seu imperador. Uma batalha desigual. É bem verdade que depois de 1917, a religião na Rússia foi combatida pelos comunistas ateus, mas as preces já haviam sido feitas e devidamente encaminhadas. O tempo haveria de castigar os comunistas no futuro. Mas o fato é que os japoneses venceram a guerra, desmoralizando os Russos. A destruição do Japão só aconteceria em 1923, ano em que foi castigado pelo terremoto de Kano. Profundo conhecedor dos mistérios da física, Gamow, compreendeu então que o lapso de tempo entre as preces fervorosas e a resposta irada de Deus contra os japoneses, fora limitado pela velocidade da luz, que não pode ser ultrapassada por nada no Universo. A partir daí, foi só fazer as contas e ele chegou ao resultado de 9,5 anos-luz de distância da Terra. Isso derruba o argumento da discussão inicial, fazendo com que seja totalmente possível de que o homem tenha chegado à Lua, que fica muuuuuito mais próxima, a apenas 400.000 km , ou 1,3 segundos-luz da Terra, cerca de 5 bilhões de vezes mais próxima de nós do que a morada de Deus.

2 comentários:

  1. Este argumento do paraíso é realmente impressionante! E realmente, até hoje, há pessoas que discutem o caso. Porém eu o acho desnecessário, pois o homem já viaja pelo espaço há décadas. Fato este que, tendo ido ou não a Lua, nós já estamos em outro momento e outros planetas...

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