Pintura do espanhol Salvador Dali, de 1951. Eleita minha pintura favorita da crucificação, sem os repulsivos elementos comuns ao estilo barroco, de sangue, dor, feridas e pústulas, que muitos católicos, secretamente em sua intimidade cultuam. O autor se recusa a expor Cristo de uma maneira sanguinolenta, como levado a extremos de sadismo no recente e repugnante filme de Mel Gibson. Não existem nesta pintura pregos nem sangue. O rosto de Jesus não é retratado, convidando-nos a imaginá-lo. Sente-se o peso do mundo sobre suas costas. A obra tem uma perspectiva incomum, como se o autor fosse o próprio Deus, apreciando dos céus o sofrimento de seu filho. Apreciemo-lo também nós.
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Esta também é uma das minhas favoritas... e o texto merece muito mais comentários do que eu seria capaz de faze-lo.
ResponderExcluirAbraço
Pessoa