O termo "burnout" tem sido empregado para designar um conjunto de sintomas apresentado por trabalhadores que sofreram "esgotamento profissional", estando sua ocorrência vinculada a uma exposição contínua a fatores estressantes, emocionais e interpessoais no trabalho. Se caracteriza por sentimentos de desgaste emocional e esvaziamento afetivo; reações negativas, insensibilidade ou afastamento excessivo do público que deveria receber seus serviços ou cuidados; diminuição do envolvimento pessoal no trabalho, sentimentos de incompetência e insucesso. Começa como uma perda gradativa do entusiasmo, que evolui para uma vivência de tédio, irritabilidade, agressividade, perda do autocontrole emocional, manifestações depressivas relacionadas a decepção, indisposição e desinteresse pelo trabalho. Os indivíduos acometidos parecem estar sujeitos a uma maior incidência de consumo de àlcool e conflitos familiares. Em minha experiência acomete sobretudo professores da rede pública de ensino, que passam por desvalorização profissional, perda do reconhecimento de seu valor, desrespeito e exposição à violência. E para completar, não tem a legitimidade de seu sofrimento reconhecida pela família e sociedade, sendo rotulados de "neuróticos" e "fracos".
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Sou da Rede Estadual, Efetiva de Cargo. Passei por muito tempo, sentindo todos esses sintomas. Já há 4 ou 5 meses acordo com o coração disparado, sentindo dores no peito, dificuldade de respirar por sentir um sufocamento na garganta, com pés e mãos muito gelados sinalizando a minha morte. Passei por vários exames e estes nada apresentaram, assim quando acordava nestas condições procurava respirar com calma, chorar, tomar xá de maçã com canela e houve uma mudança em meus medicamentos. Depois comecei a acordar desesperada que iria ser exonerada do cargo, não iria receber meu pagamento naquele mês, nunca sairia o resultado de uma perícia para poder trabalhar no DHRU aqui São Paulo ou nunca teria minha aposentadoria e jamais iria ter uma vida em paz. Os sonhos foram piorando, sempre sentia que alguém ameaçava de morte minhas filhas.. Bem, todos esses sintomas estão sob controle a medida que meu médico foi aumentando a dosagem dos medicamentos.
ResponderExcluirSei que a quantidade de funcionários Públicos é muito grande e para as perícias médicas, todas ficam concentradas no CAAS.
Tenho até medo de fazer alguma crítica e ser ainda mais prejudicada. O que guardo de bom em mim é de que nunca sofri nenhum tipo de agressão por parte dos alunos mas estou Readaptada desde 2002, assim posso afirmar que saí na hora certa da sala de aula.
Deveria ter um tópico tbm para o assunto: Quando ficar em casa adoece.......
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