Hipócrates de Cós, considerado o pai da medicina, a quem prestei juramento, é celebrado sobretudo por seus esforços em arrancar a medicina do terreno da superstição e trazê-la à luz da ciência. Há 2500 anos escreveu: “Os homens acham a epilepsia divina, simplesmente porque não a compreendem. Mas se chamarem de divino tudo o que não compreendem, ora, as coisas divinas não terão fim”. Em vez de reconhecer que em muitas áreas somos ignorantes, somos inclinados a dizer que o Universo está impregnado de entidades mágicas. A deuses são atribuídos as responsabilidades por aquilo que ainda não compreendemos. Conforme o conhecimento do universo se amplia, estreita-se o que tinha de ser atribuído à intervenção divina, a respeito das causas e tratamento das doenças. Hipócrates introduziu elementos do método científico no diagnóstico e tratamento, recomendava a observação meticulosa, a honestidade e a humildade dos limites do conhecimento. Não se envergonhava de sua ignorância, mas procurou afastar os elementos de magia da prática médica. Se a mortalidade infantil, bem como as mortes durante o parto despencaram, isso se deve à aplicação do método científico à medicina. A expectativa de vida subiu de 30 anos na Idade Média, para 50 anos em 1915, ultrapassando hoje os 80 anos.
A epilepsia perdeu sua aura de doença divina, perdeu um pouco de seu misterioso charme, para a alegria de todos, e hoje é totalmente tratável.
Concordo.....mas, chega uma hora que a medicina não tem mais o que fazer!!!! É aí que apelamos para a Força Divina!!!Pelo menos eu tenho um testemunho de fé, onde a medicina não tinha mais o que fazer....Deus fez!
ResponderExcluirAcho que o melhor é deixar que os médicos, com seu estudo, e sua ciência, contribuam para a obra de Deus. Primeiro Deus, depois os médicos!
ResponderExcluirAmbas as realidades se cruzam...ambas são necessárias...pra quê competir? Quando não sabemos não precisamos de rotular nada..isso é válido para ambas as partes :)
ResponderExcluir