Adão tinha umbigo?
Parece banal, mas esta questão atormentou os teólogos durante muitos anos, alimentando discussões acaloradas. Concluíram que Deus fizera Adão igual a todos os outros homens, portanto com umbigo, apesar de não ter havido nenhuma placenta. Quando as evidências geológicas se acumularam, indicando que o planeta Terra era muito mais antigo do que se imaginava, e havia indícios de estranhos e enormes animais, hoje extintos, os criacionistas argumentaram que da mesma forma como Deus dera um umbigo a Adão, deu à terra a impressão de um passado remoto, incrustado em suas entranhas. Já esses “dragões” ou monstros “antediluvianos”, atualmente conhecidos como dinossauros, foram os infelizes gigantes que, por não caberem na Arca de Noé, sucumbiram ante ao afogamento no Dilúvio.
Assim como o planeta, suas criaturas e mistérios teriam falsos registros do passado, nós também temos memórias falsas em nossa mente, com a diferença que desta vez não se trata de especulação. Estudos psicológicos mostram que a memória é muito pouco confiável e pode ser manipulada. A cada vez que evocamos uma recordação, moldamo-la com as ferramentas do presente. É preciso ser muito cauteloso e um pouco cético, pricipalmente em questões judiciais e envolvendo psicoterapia.
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