“Conhece-te a ti mesmo”, estava escrito em mármore num dos locais mais venerados da Grécia antiga, o Oráculo de Delfos. Esse é o mais simples, profundo e difícil conselho da filosofia. Disse-o Tales, Sócrates repetiu-o, acrescentando que “a vida sem reflexão, não merece ser vivida”.
O auto-conhecimento requer tempo, pensamento e humildade, uma das buscas mais difíceis na vida. É adquirido, à medida que o tempo passa, mas para obtê-lo, temos de refletir no que experimentamos e examinar como pensamos. É um processo pessoal que é parte descoberta, parte invenção. A questão da identidade pessoal envolve grandes temas filosóficos, nossas atitudes frente à vida e à morte, aos outros, ao trabalho, nossas expectativas.
Nossas reações constituem uma parte profunda de quem somos.O que você ama? Do que você gosta? O que não valeria sua preocupação? Com que você realmente se importa? O que você espera da vida? As respostas vão mudando à medida que o tempo passa e experimentamos diferentes caminhos possíveis. Conforme exploramos o mundo exterior, reformulamos nosso mundo interno.
“Quem sou eu?” é menos uma pergunta por responder, reflete mais uma postura perante a vida, acompanhada de outra: “o que estou me tornando?”. Somos responsáveis pelo que fazemos com os talentos e oportunidades que recebemos. Somente o próprio processo irá, enfim, responder à pergunta de quem somos nós.
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Belo texto para refletir.
ResponderExcluirO mundo e a nossa vida é um grande mistério.
O texto já disse tudo nem precisa de comentário apenas reflexão, Adorei.